MINHA INFÂNCIA
Ai que saudade que tenho!
Da minha infância querida,
dos meus anos bem vividos,
que não voltarão jamais.
E hoje eu sinto saudade,
da família que deixei,
dos amigos que nem sei
se um dia os verei.
Porém eu jamais esquecerei,
do jardim o qual plantei,
para alegrar a minha vida
e curti com muito amor,
o balançar das margaridas,
e as rosas? Que beleza!
Tão lindas e imponentes,
aquecia – me o coração, com muita satisfação.
As palmeira! Que palmeiras!
lá eu armava a minha rede,
lia romances e lindas histórias,
a Bíblia e a geografia,
pois sabia que no futuro
da cultura precisaria.
De lá apreciava as lindas dálias,
nas suas variadas cores;
as rosas me encantavam !
As amarelas eram lindas!
E as pintadinhas, que gracinhas!
E as vermelhas, como sempre sedutoras!
Os crisântimos eram belos,
os brancos e os amarelos.
todos me fascinavam .
Dos cravos eu também gostava,
mas era o cheiro do jasmim
que pela minha janela entrava.
e fazia com que a vida,
cada dia mais bela se tornava.
Hoje só resta a lembrança
de tudo que lá deixei,
meus parentes, que saudade!
Meus amigos, minha casa,
que para sempre me lembrarei.
Tentando me acostumar,
até que eu possa voltar.
Hoje vivo muito longe,
da cidade onde nasci,
mas a minha história construir,
com muita dedicação,
mas tudo que almejei
com dignidade alcancei
para acalentar meu coração.
Hoje tenho a experiência ,
de uma longa jornada,
principalmente das noites
que sonhava acordada,
estudando e trabalhando
varava as madrugadas.
Mas tudo valeu apena,
pois aqui me estabeleci,
e apesar dos pesares,
hoje eu me dividir,
e com imenso orgulho,
já me considero daqui.
Por Maria Anete Santana
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